Não te esqueças de mudar o nome!
Conhecido e amigo de todos, o “copy and paste” é, por vezes, mais do que um simples companheiro, mas é daqueles que nos pode trair a qualquer momento. Tem mais de 4000 amigos no Facebook, incluindo alunos universitários, do secundário e do básico. E até pessoas de renome não hesitam em enviar-lhe o pedido de amizade. Na minha ótica, “copy and paste” é não só eticamente errado, mas também uma forma de monotonia contínua e ridícula, onde cada plagiador está coberto por um véu de ignorância.
De facto, existem pessoas que são mestres em copiar documentos da internet, poupando duas horas de trabalho para uma pesquisa que têm de entregar no dia seguinte. Para além de violar os direitos autorais do criador original do conteúdo, o “copy and paste” corrompe também a ligação entre originalidade e criatividade. O conhecido caso do Tony Carreira, que tem como base da sua “obra” músicas de outro artista, é um dos melhores exemplos que podemos apontar quando falamos de plágio. Este também concorda que a música original e a sua versão são idênticas, apesar de afirmar que nunca praticou plágio ao longo da sua vida, ou brincando com o seu apelido, nunca praticou plágio ao longo da sua “carreira”.
Por outro lado, ao copiar documentos para um trabalho de pesquisa, o aluno não se apercebe das consequências que essa ação tem na sua vida académica. Talvez venha a atingir uma emancipação tardia ou queira antes permanecer inculto, não contribuindo para produzir algo original, impedindo assim o seu desenvolvimento intelectual e pessoal, assim como qualquer avanço na ciência, literatura, entre outros.
Para terminar, gostaria de lamentar o facto de o “copy and paste” ser uma tradição na cultura juvenil e adulta, uma vez que são tantos os que preferem ficar a dormir vendados na sombra da monotonia e tão poucos os que se bronzeiam e crescem ao sol da criatividade.
Mário Afonso, 11ºAVA